Polícia não sabe do paradeiro de bebê de mãe morta na Cidade do Povo, mas espera que esteja viva

Yara Paulino e a criança que está desaparecida/Foto: Reprodução

A Polícia Civil segue nas buscas pela criança Cristina Maria, de poucos meses de vida, que está desaparecida desde que sua mãe, Yara Paulino, de 28 anos, foi torturada, linchada e assassinada na Cidade do Povo, sob a falsa acusação de ter matado a própria filha. O crime ocorreu em 24 de março deste ano.

Nesta terça-feira (29), a polícia deflagrou uma operação no bairro, prendendo oito pessoas e cumprindo dez mandados de busca e apreensão. Os detidos estão envolvidos na morte da jovem.

“Essas prisões estão diretamente relacionadas à morte de Yara. Foram prisões autorizadas pelo Judiciário no âmbito do inquérito que apura o homicídio. Não podemos descartar que algumas das pessoas ouvidas possam ter informações sobre o desaparecimento da criança. Ainda estamos na fase de coleta de depoimentos, que não foi finalizada. Mas, no que diz respeito às prisões, elas estão ligadas ao homicídio”, destacou o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Leonardo Ribeiro, em coletiva de imprensa realizada nesta terça.

“Não há nada relacionado ao desaparecimento da criança nesta operação de hoje. Foram, na verdade, três mulheres que estavam presentes no momento da tortura de Yara, antes de sua execução. São pessoas diretamente envolvidas na morte”, acrescentou.

Sobre a criança, que continua desaparecida, a polícia afirma que segue com as investigações e espera que ela esteja viva. O delegado evitou fornecer mais informações para não atrapalhar o processo.

“Estamos verificando essa possibilidade, inclusive com esta operação, para tentar levantar informações a respeito. Por enquanto, não sabemos o paradeiro da criança e não podemos afirmar se ela está viva, mas acreditamos e esperamos que sim. No entanto, em relação ao caso da criança, há informações que, por ora, é melhor não divulgar, para não comprometer as futuras investigações. Agora vamos terminar esses interrogatórios das prisões que foram efetuadas hoje e a partir das informações obtidas vamos dar andamento às investigações”, finalizou.

Fonte: Contilnet

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