“Os rios estão diminuindo seu processo de cheia e já começando a abaixar, baixar de nível e começar a vazante. A probabilidade de ultrapassar a cota máxima, que seria de 30,02 m, é muito pequena”, afirma Jussara Cury, pesquisadora do SGB.
Os transtornos da cheia são sentidos principalmente por quem trabalha ou mora próximo à orla da cidade. Em um bairro, parte do acesso a este bairro é por pontes. Para a dona de casa Marlene Santos, ficou mais difícil levar a Raine para as sessões de fisioterapia. O acúmulo de lixo também traz preocupação com a saúde.
“A água está dando muita doença, muito verme, infecção, essas coisas assim. Tem muito lixo. Alaga as casas e a metade das casas fica podre, aí tem que ajeitar. A gente sofre muito. Só nós que sofremos na pele é que sabemos o que acontece com a gente”.
O governo do Amazonas declarou que enviou alimentos e água potável a 18 municípios. A prefeitura de Manaus informou que intensificou a construção de pontes e a limpeza urbana.
Fonte: Contilnet