MS vem ao Acre na próxima semana para reforçar estratégias de prevenção ao sarampo

Diante do surto recente de sarampo na Bolívia, o Acre entra em alerta e se prepara para reforçar as ações de prevenção e vigilância, e receberá, na próxima semana, uma equipe técnica do Ministério da Saúde, que atuará no fortalecimento das estratégias para evitar a reintrodução da doença no território acreano.

MS vem ao Acre na próxima semana para reforçar estratégias de prevenção ao sarampo. Foto: Reprodução/Gov.br

Sem registrar casos de sarampo desde o ano 2000, o estado se vê em situação de risco por fazer fronteira com o país boliviano e o Peru. A preocupação aumentou após a declaração de emergência nacional pelas autoridades, que já confirmaram 80 casos da doença, a maioria no Departamento de Santa Cruz, com registro também em Pando, região que faz fronteira com o Brasil.

Como parte das ações preventivas, será realizado nos dias 15 e 16 de julho o seminário “Imersão sobre Sarampo: aspectos clínicos, epidemiológicos, imunização e diagnóstico”. O evento ocorrerá simultaneamente em Rio Branco e Brasileia, reunindo profissionais da saúde do Brasil, Bolívia e Peru, com o objetivo de fortalecer a cooperação internacional e a resposta integrada ao surto.

No último dia 8 de julho, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), decretou estado de alerta sanitário. Apesar de não haver casos confirmados no estado até o momento, equipes estão mobilizadas para detectar rapidamente possíveis suspeitas e encaminhar amostras ao Laboratório Central (Lacen), garantindo agilidade na análise e resposta.

A principal medida de prevenção continua sendo a vacinação. O Ministério da Saúde (MS) decidiu priorizar a imunização nos municípios de fronteira, onde o risco de circulação do vírus é maior. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Em 2025, o Acre alcançou 96,67% de cobertura vacinal com a primeira dose em crianças. No entanto, a segunda dose segue abaixo da meta de 95%, com cobertura de apenas 70,32%, o que reforça a importância de que pais e responsáveis completem o esquema vacinal.

Fonte: Contilnet

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