Falsa PM que ostentava nas redes dá golpe de R$ 10 mil em empresário

Uma mulher que ostentava nas redes sociais se passando por policial militar de Minas Gerais foi presa nessa terça-feira (22/7) em uma lanchonete no bairro Milionários, em Belo Horizonte (MG). Ela vai responder por estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.

Luiza Cristina de Assis Oliveira (foto em destaque), de 23 anos, se apresentava como tenente da PMMG. Ela usava o falso cargo na segurança pública para obter vantagens financeiras, realizar furtos e tentar forjar uma falsa sociedade com um empresário.

Um comerciante, que foi alvo de Luiza, teve um prejuízo de quase R$ 10 mil após fazer um negócio com ela.

Segundo o boletim de ocorrência, Luiza utilizava redes sociais como Instagram, Threads e LinkedIn para se apresentar como “1º Tenente PMMG” e “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)”.

Em seu perfil do LinkedIn, ela chegou a publicar uma foto dizendo que assumiria a chefia do Núcleo de Justiça e Disciplina do 41º batalhão da Polícia Militar.

Promessa de investimento

  • A falsa identidade era usada para conquistar credibilidade e atrair vítimas, como o proprietário da lanchonete onde foi abordada.
  • Durante a abordagem, Luiza afirmou que faria um investimento no comércio por meio de um consórcio, mas os documentos eram falsos.
  • Ela também alegava ser filha de um coronel da PM e dizia ter um irmão que ocupava o cargo de promotor.
  • Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita também se passava por advogada e usava o número da OAB-MG de outro advogado registrado.

Prisão

Na casa da suspeita, foram encontrados documentos falsificados, crachás da Polícia Militar, cartões bancários em nomes diversos e uma réplica de arma de fogo.

Luíza confessou à polícia que criou identidades fictícias para tentar receber benefícios do governo. Ela também admitiu ter forjado documentos, como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB.

Ela foi presa em flagrante e encaminhada a uma delegacia. O caso ficará sob responsabilidade da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Fonte: Metrópoles

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