“Pais de pet”? Entenda o vínculo e veja dicas de como ser um bom tutor

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Imagem colorida de homem beijando a cabeça de um golden retriever - Foto: Getty Images

Apesar da diferença entre as espécies, os cães e gatos se sentem verdadeiros “filhotes” dos seus tutores. A paternidade pode não ser a mesma experienciada entre pais e filhos, claro, mas os animais de estimação com certeza não enxergam essa diferença. Os pets desenvolvem um vínculo afetivo e passam a ver os tutores como os responsáveis por cuidar, ofertar conforto, amor e até mesmo segurança.

Os animais de estimação podem agir como crianças. Segundo o veterinário Brener Amadeu, os gatos, assim como os cães, têm um profundo vínculo afetivo com os tutores. A relação gera fidelidade dos pets com os seres humanos. “É um mecanismo biológico, relacionado à uma liberação hormonal, que é um apego desses animais”, explica.

Mas como ser um bom “pai de pet”?

Amadeu orienta oferecer um lar confortável e que traga segurança emocional para esses animais de estimação. Manter os horários de alimentação, passeios, brincadeiras e descanso previsíveis é essencial. Os cães e gatos precisam de rotina para se sentirem seguros no lar. “Garantir proteção contra ameaças e atender às necessidades básicas, é uma forma de reforçar o respeito e equilíbrio da relação”, explica.

Para que a relação entre tutor e animal seja saudável e fortalecida diariamente, Amadeu recomenda:

  • Manter uma rotina estável;
  • Usar treino positivo como forma de interação;
  • Oferecer enriquecimento ambiental com brinquedos e estímulos;
  • Garantir toque afetuoso de forma respeitosa;
  • Respeitar os limites individuais do animal.

É importante estar atento à linguagem corporal ao lidar com os animais de estimação. Falar com o tom de voz elevado ou ter gestos muito bruscos pode assustar os cães e gatos. Os pets são capazes de captar as diferenças no comportamento dos humanos, e vão interpretando ao modo deles. Por isso, tentar ser mais delicado com pets recém-chegados vai fazer toda a diferença.

“Essa relação fortalece a segurança emocional, reduz o estresse e melhora o comportamento e a saúde geral do animal”, afirma o professor de Medicina Veterinária da Una Catalão.

Fonte: Metrópoles

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