A declaração foi feita na cerimônia do Dia da Memória, marcada pelo segundo aniversário dos ataques de 7 de outubro de 2023, no Monte Herzl, em Jerusalém, onde Netanyahu realizou um discurso. Ele também afirmou que continuará lutando contra o Irã e grupos que buscam a destruição de Israel.

“A luta não acabou. Mas uma coisa está clara hoje: qualquer um que levante a mão contra nós sabe que pagará um preço muito alto por sua agressão”, afirmou o premiê.

Cessar-fogo

• O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi alcançado, com mediação dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia.
• O plano de cessar-fogo, apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reúne 20 pontos.
• A primeira fase do acordo prevê a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Ainda segundo Netanyahu, Israel está determinado a “completar a vitória que moldará a ordem de vida dos israelenses por muitos anos”.

Ele afirmou entender o sofrimento das famílias dos soldados mortos e expressou gratidão a todos que “lutaram na guerra: judeus, drusos, cristãos, muçulmanos, beduínos, circassianos e membros de outros grupos — que se uniram para atingir todos os objetivos da guerra”.

“E de fato alcançaremos todos os objetivos da guerra”, prometeu Netanyahu.

Ele ainda apontou que, se o Hamas tivesse conseguido fazer mais no massacre de 7 de Outubro, teria feito, conforme relatado pelo The Times of Israel.

Corpos de reféns

A declaração do premiê ocorre poucas horas após o Hamas anunciar que entregou todos os corpos de reféns israelenses, sequestrados em 7 de outubro de 2023, aos quais teve acesso, além dos prisioneiros vivos.

O gabinete do ministro da Defesa, Israel Katz, instruiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) a elaborar um “plano abrangente” para derrotar o Hamas.

O plano será concretizado caso o Hamas “se recuse a implementar o plano do presidente [Donald Trump], e se torne necessário retomar os combate” na Faixa de Gaza.