Após indicativo de greve, novo PCCR da Saúde será enviado para avaliação no mês que vem; entenda

Reunião aconteceu na sede do Sintesac nesta terça-feira (29)/Foto: ContilNet

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) realizou, na manhã de terça-feira (29), uma assembleia, com a possibilidade de deflagração de greve geral como forma de protesto.

A motivação do ato seria a falta de avanços quanto à reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos profissionais da saúde do estado, que deveria ter avançado etapas no mês de março, mas, devido a problemas com o novo texto do documento, não houve evolução.

O PCCR da categoria está há 25 anos sem atualização, o que já acumula uma defasagem salarial de 65%. Além da atualização salarial dos ativos, os aposentados também serão contemplados, assim como a melhoria na estrutura de trabalho.

O presidente do Sintesac, Jean Lunier, disse que a nova minuta foi revisada e será apresentada para os associados em reunião na próxima semana.

“Ontem recebemos a minuta corrigida e precisamos passar para os nossos associados. Então, no dia 7, vai ter uma Assembleia Geral lá na Livraria Paim com todos os trabalhadores, onde vai ser apresentada para eles para ver se eles aceitam essa correção ou não. E lá, a gente dá um indicativo para acionar a Casa Civil para que essa minuta chegue à Assembleia até o dia 15”, explicou ele.

“Tiveram erros de tabelas, tiveram erros de progressões, faltou incluir algumas categorias dentro dos níveis, das letras e alguns defeitos de escrita. Então, quando tivemos a mão para fazer essa correção, nós vimos e encaminhamos novamente para a Sesacre para que pudesse fazer essa correção e nos entregar corrigido”, disse ele sobre as atualizações da nova versão.

A presidente do sindicato dos enfermeiros, Iunaira Cavalcante, disse que não existe mais tempo para esperar e que é necessário tratar o processo com celeridade.

“Os sindicatos não foram intransigentes, eu acho até que nós fomos e estamos pacientes demais. Então, nosso pedido principal seria que o nosso plano seja encaminhado com celeridade, porque a gente não tem mais como esperar. São 25 anos esperando que esse plano de carreira seja reformulado”, disse.

A assembleia geral, onde o anúncio dos próximos passos contou com a participação de representantes de quase todos os sindicatos de servidores que fazem parte do guarda-chuva da saúde, teve a ausência apenas da representação dos médicos. Caso seja aprovada a minuta, ela deverá chegar à Assembleia Legislativa até o dia 15, podendo existir um indicativo de paralisação caso este cenário não se concretize.

Fonte: Contilnet

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