Após protesto na Aleac, deputados se reúnem com operadores da Segurança Pública

Deputados se reúnem com as categorias/Foto: Reprodução

Os operadores de segurança pública, representados pelo Corpo de Bombeiros e pelas polícias Militar, Civil e Penal, que pedem do Governo do Estado o pagamento do banco de horas remuneratório (BH indenizatório) e a recomposição salarial, foram ouvidos pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (13), após protestos.

Centenas de agentes ocuparam o hall da Aleac com caminhão de som e cartazes com a frase “Pela valorização dos operadores de Segurança Pública”. Após a manifestação, entraram no prédio da Aleac para chamar a atenção dos deputados.

O presidente da Associação dos Militares do Acre (Ameac), Kalyl Moraes, disse ao ContilNet que os deputados precisam ajudar as categorias no diálogo com o Governo sobre suas demandas. De acordo com ele, não é necessário que o Executivo obedeça à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para conceder os direitos.

“Hoje, as forças de segurança têm pautas em comum. Estamos aqui, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, brigando pelo BH indenizatório e pela recomposição salarial. São duas pautas que nós temos que podem atender a essas forças e que não dependem da LRF para serem concedidas às forças de segurança”, frisou.

“A nossa intenção é iniciar este ato hoje e prosseguir ao longo das próximas semanas com outras manifestações, outros atos para despertar a atenção do poder público para as nossas pautas”, acrescentou.

Participaram do momento os deputados Arlenilson Cunha – que preside a Comissão de Segurança Pública –, Gene Diniz, Clodoaldo Rodrigues e Edvaldo Magalhães.

Arlenilson disse que pretende dialogar com o Governo após se reunir com a categoria:

“Nós recentemente, pelo menos há 15 dias, tivemos uma reunião aqui com a Comissão de Segurança Pública e ouvimos todos os representantes de classe: Associação da Polícia Militar, representante do Corpo de Bombeiros Militares, Sindicato dos Policiais Penais, Sindicato dos Policiais Civis, no sentido de ouvir as suas demandas. Já tem um pleito, são duas pautas comuns: eles pedem a recomposição salarial e a outra, a desoneração do banco de horas, ou seja, a não incidência do Imposto de Renda, haja vista que não compensa mais eles fazerem essa modalidade que são as horas complementares”, afirmou.

“Então, são dois pleitos das forças de segurança. Nós encaminhamos uma ata da comissão ao conhecimento do governo do estado de todas as dificuldades e dos pleitos apresentados pelas forças de segurança, pelos operadores de segurança pública. Vamos estar aí buscando esse diálogo com o governo e apresentar a insatisfação dos operadores”, finalizou.

Fonte: Contilnet

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