Um vídeo publicado pela internauta Jaqueline Bergson viralizou no TikTok nesta semana, chamando atenção para um alerta sério envolvendo segurança infantil em Rio Branco (AC). Com tom de denúncia e desabafo, ela relata duas experiências perturbadoras ocorridas com dois anos de diferença, mas com padrões idênticos: ambas após publicar um anúncio de venda de produtos infantis em uma conhecida rede social de classificados.
No vídeo, Jaqueline conta que, na primeira situação, ao vender um item que sua filha já não usava mais, foi abordada por um homem que inicialmente demonstrou interesse no produto. Porém, rapidamente, a conversa tomou um rumo desconfortável. Ele passou a fazer perguntas pessoais sobre a filha dela, como se a criança ainda mamava no peito, se usava fraldas, que tipo de alimentação recebia, entre outras abordagens invasivas.
Jaqueline conta que, na primeira situação, ao vender um item que sua filha já não usava mais, foi abordada por um homem que inicialmente demonstrou interesse no produto. Porém, rapidamente, a conversa tomou um rumo desconfortável / Reprodução
Ela relata que bloqueou o número imediatamente e denunciou a conta, mas o caso voltou a se repetir recentemente, após ela anunciar o berço da filha mais nova na mesma plataforma. “A conversa foi exatamente igual”, diz. O homem novamente pediu fotos do produto e, logo em seguida, passou a fazer perguntas sobre a filha, usando o mesmo padrão de fala, sempre por mensagens de áudio.
Jaqueline afirma que, diante da repetição do comportamento suspeito e da coincidência do DDD local (de Rio Branco), ela decidiu tornar o caso público. Em seu vídeo, ela alerta outros pais sobre os riscos de exposição de dados e da rotina dos filhos nas redes sociais. “A maldade do ser humano passa dos limites. Você pode achar que isso não vai acontecer com você, mas eu também nunca imaginei”, declarou.
“A maldade do ser humano passa dos limites. Você pode achar que isso não vai acontecer com você, mas eu também nunca imaginei” / Ilustrativa
A internauta afirma que irá registrar um Boletim de Ocorrência para que as autoridades possam investigar o caso. Ela destaca ainda que, apesar dos números usados pelo suspeito serem diferentes, ambos eram da mesma região. A publicação gerou grande repercussão nas redes sociais, com diversos comentários de apoio e relatos semelhantes de outras mães.
O vídeo é finalizado com um apelo: “Não passe nenhuma informação sobre seus filhos. Nem se a pessoa parecer gentil, nem se disser que quer ajudar. Cuidado redobrado dentro e fora de casa. Protejam seus filhos com tudo que vocês têm.”
Jaqueline também disse que irá publicar, em breve, a íntegra das conversas com o suspeito. O caso acende um alerta importante sobre o uso das redes sociais para crimes silenciosos e a necessidade de vigilância constante por parte dos responsáveis por crianças.
Fonte: Contilnet
