A estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico da Seleção Brasileira foi marcada por mudanças importantes na escalação e por um empate sem gols diante do Equador, nesta quarta-feira (5), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A partida, realizada em solo brasileiro, terminou com apenas um ponto somado e desempenho morno da equipe, que permanece provisoriamente na quarta posição da tabela — podendo ser ultrapassada pela Colômbia, que ainda joga nesta quinta-feira (6).
Apesar do placar zerado, o jogo trouxe novidades. Vinicius Júnior assumiu a camisa 10, tradicionalmente usada por Rodrygo, que ficou de fora da convocação por conta de uma lesão. Outra surpresa foi a titularidade de Estevão, joia do futebol nacional, além do retorno de Casemiro e Richarlison ao time principal. Essas escolhas sinalizam o início de uma reformulação conduzida por Ancelotti, que já imprime suas primeiras marcas no elenco.
O confronto contra o Equador — vice-líder das Eliminatórias e que não vence o Brasil há duas décadas — não teve o brilho que muitos esperavam para o início da “Era Ancelotti”. No entanto, o treinador italiano, conhecido por priorizar a solidez defensiva, ao menos conseguiu fazer com que a Seleção encerrasse uma sequência de partidas sofrendo gols. Esta foi a primeira vez em quatro jogos que o Brasil saiu de campo sem ser vazado.
A partida também marcou uma diferença em relação às formações adotadas por técnicos anteriores, como Fernando Diniz e Dorival Júnior. A Seleção começou com uma escalação menos ofensiva e mais equilibrada, refletindo o estilo de jogo pragmático e estratégico do novo comandante.
Fonte: Contilnet