Até os dias de hoje, Buchecha admite que ainda não superou a saudade de Claudinho, dupla com quem foi um dos grande marcos da música durante os anos 2000. Em entrevista a Flávio Ricco, na LeoDias TV, o cantor abriu o coração sobre a perda do parceiro musical e amigo, e como foi a primeira apresentação após a morte do músico.
“Até hoje é difícil. A dor da perda já se esvaiu, mas ainda fica a dor da saudade. A questão da saudade é irreparável, insubstituível, e não passa. E é insubstituível no sentido mais rigoro da palavra, porque eu poderia ter criado outra dupla e seguir em frenta. Mas eu quero manter essa imagem, esse lugar dele”, compartilhou.
Ao colunista e apresentador da LeoDias TV, Buchecha relembrou ainda como foi a primeira apresentação desde a morte de Claudinho em 2002. Naquele mesmo ano, o cantor se apresentou durante o “Criança Esperança”, que além de cumprir o papel social da atração, ainda prestou uma homenagem ao falecido artista.
A princípio, porém, Buchecha havia se recusado. Nos primeiros anos da partida do colega, ele se encontrava em uma depressão profunda e não queria que a imagem que construiu ao lado de Claudinho, da “dupla da alegria”, se tornasse em um momento de luto.
“Eu não tinha condições de me apresentar para ninguém. Eu queria meu quarto, minha cama e minha família. Eu precisava me curar. Eu não queria aparecer para o Brasil inteiro com uma ferida aberta”, explicou.
“Mas a causa era tão nobre, que contempla tanta gente que realmente precisa, que o poder de persuasão foi muito forte. Ainda mais em questão à consideração a todos que estavam participando, e eu acabei aceitando. E aquela foi a primeira aparição [desde a morte] e foi difícil”, completou Buchecha.
Fonte: Portal Leo Dias