Considerada quase já “aposentada” após um sucesso que marcou os anos 2000, as câmeras digitais voltaram a ser febre depois que jovens resgataram o uso.
“A minha mãe tinha uma e usava na época dela. Todos os registros quando eu era bebê são de uma cybershot. Então, quando vi o pessoal voltar a usar, quis também usar”, conta André Soetto, estudante do ensino médio.
Um dos impulsos que ajudou os mais novos a usarem esse equipamento foi a proibição do uso de celular nas escolas.
“Ficamos curiosos. Afinal, é um objeto que eles [alunos] não costumam usar. Com a lei de proibição de celulares na escola, eles encontraram outros subterfúgios para fazerem os registros da rotina”, explica a coordenadora.
O movimento dos jovens fez com que técnicos de eletrônica corressem contra o tempo para realizarem reparos em câmeras desse modelo. Uma assistência técnica em São Paulo registra, em média, mais de 15 atendimentos de máquinas fotográficas por semana – registro de uma realidade que não se via há anos.
Fonte: Contilnet