O caso do desaparecimento do professor de zumba Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Reggis, teve desfecho trágico nesta semana em Epitaciolândia, interior do Acre. O corpo do educador foi localizado na quarta-feira (1) em uma cova rasa, seis dias após ele ser visto pela última vez.
O principal suspeito, Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, confessou o crime à polícia e revelou que na noite do assassinato, permaneceu no quarto dormindo ao lado do corpo da vítima.
Segundo o depoimento, Victor havia chamado o professor para sua casa na noite de 29 de setembro, com a intenção de reatar um relacionamento que mantinha com ele. O encontro, no entanto, terminou em discussão. Durante a briga, o suspeito aplicou um golpe conhecido como “mata-leão”, que deixou o professor desacordado.
Segundo o G1c, ele afirmou, em depoimento, ter acreditado que Reggis estava apenas desmaiado, mas logo percebeu que não havia mais sinais vitais.
Ainda de acordo com a investigação, Victor buscou ajuda da vizinha, Marijane Maffi, para se desfazer de pertences da vítima. Ele alegou que estava vendendo o veículo de Reggis para um comprador na Bolívia e pediu que a mulher transportasse o carro. Marijane teria aceitado colaborar, sem exigir pagamento.
Os dois foram presos em flagrante no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Já na audiência de custódia, realizada na quinta-feira (2), a Justiça determinou liberdade provisória para Marijane, mediante fiança de R$ 10 mil e cumprimento de medidas cautelares. Para Victor, que assumiu a autoria do crime, foi decretada prisão preventiva.
Fonte: Contilnet