Delegados revelam detalhes sobre caso de mulher morta em via pública na Cidade do Povo

Os delegados deram detalhes sobre as investigações/ Foto: ContilNet

Os delegados responsáveis pelo caso Yara Paulino da Silva, de 27 anos, que foi assassinada brutalmente em via pública na última segunda-feira (24), após boatos sobre a suposta morte de sua filha, um bebé de cerca de três meses, que até o momento segue sendo um mistério, devidos as circunstâncias que envolvem um suposto desaparecimento da criança, já que o corpo encontrado na verdade se tratava da ossada de cachorro, deram detalhes sobre o andamento da investigação, que acontece por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (25), o delegado Alcino Ferreira, testemunhas afirmaram que, após boatos de que a mãe teria matado a própria filha, ela teria passado por uma espécie de “inquisição”.

“A gente pode aprofundar um pouquinho mais, é muito precoce, começou ontem essa investigação, mas a gente tem sim testemunhas que apontaram o momento desde que começaram a ser tomadas as inquirições por pessoas específicas, ainda na casa da vítima. E essa vítima foge da casa e é apanhada no meio da rua e ali mesmo é feito”, disse.

De acordo com o delegado Leonardo Ribeiro, que também atua no caso, as investigações apontam para participação da facção na morte de Yara, no entanto, devido o sigilo da investigação, não é possível revelar sobre possíveis suspeitos.

“Então, a gente já tem alguns suspeitos, não podemos afirmar que teriam executado a vítima, mas que estariam no local. Mas isso, por ser uma investigação sigilosa, a gente não poderia revelar agora e para também não atrapalhar o andamento das investigações. Mas com o que a gente já tem, podemos afirmar que seria membro de facção criminosa”, revelou.

Após depoimento do ex-companheiro de Yara, Misael Bezerra, as investigações, agora, segundo os delegados, estão voltadas para a localização da suposta criança, que segundo os pais, não havia sido registrada.

“Nós vamos agora tratar esse caso específico da criança como um caso de desaparecimento noticiado para nós ontem. Então, é um caso que vai ser tratado de uma matéria separada. Para que a gente consiga localizar, o doutor Ítalo está até aqui também. Pedimos a presença dele, porque a Polícia Técnica foi imprescindível ontem, nessa primeira análise. E agora também para a gente tentar fazer esse rastreio, desde a maternidade até realmente todos os caminhos que foram, e essas incongruências que aconteceram em razão do não registro dessa criança”, explicou.

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