A pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quinta-feira (22), traz dados inéditos que colocam o deputado federal Eduardo Velloso com 13,7 % das intenções de voto para o Senado no Acre, mesmo sem nunca ter disputado um cargo majoritário. Esse percentual já o situa com dois dígitos e chama atenção para seu potencial de crescimento no cenário estadual.

No primeiro cenário testado, o levantamento aponta Gladson Cameli liderando com 42,4 %, seguido por Márcio Bittar com 24,8 %, Jorge Viana com 23,7 %, Jéssica Sales com 21,2 %, Mara Rocha com 20,3 %, Coronel Ulysses com 17,5 %, Velloso com 13,7 % e Petecão com 11 %. Brancos, nulos ou indecisos completam os demais percentuais.

Nos demais cenários, Velloso também figura em posições competitivas: no cenário 2 (sem mudanças drásticas nos nomes presentes), ele mantém presença significativa; no cenário 3 (com ajustes no quadro de concorrentes), ele sobe para 16,2 %; e no cenário 4 (sem a participação de Cameli), aparece com 20,4 %, demonstrando que seu eleitorado pode se expandir conforme o ambiente eleitoral evolua.

Esses números mostram que, embora Cameli continue isolado na liderança, a disputa pela segunda vaga no Senado está muito aberta. A presença de Velloso, sempre com dois dígitos, mesmo num ambiente fragmentado e com muitos pré-candidatos, evidencia que ele pode ser o diferencial no pleito.

Velloso é visto por aliados e analistas como um nome leve, sem extremismos ideológicos, o que pode favorecer sua aceitação entre eleitores indecisos ou cansados da tradicional polarização. Essa neutralidade estratégica, somada ao desempenho inicial já elevado, dá a ele um potencial de crescimento considerável.

A campanha eleitoral ainda não começou de fato, mas essa pesquisa aponta que Eduardo Velloso não é mais uma promessa, está se consolidando como nome relevante na disputa ao Senado pelo Acre. Se mantiver ritmo de crescimento e visibilidade, pode ser a grande surpresa de 2026.