“Foi pontual”, diz Sesacre sobre denúncia a respeito da falta de médico no Hospital da Criança

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) lançou uma nota pública nesta terça-feira (22) respondendo à denúncias apontadas pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), afirmando que segue atenta às necessidades e melhorias constantes nos serviços prestados à população.

De acordo com a pasta, a ausência de um médico na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital da Criança foi um caso pontual, provocado por uma licença médica e a situação “não comprometeu o atendimento das crianças, pois a equipe foi imediatamente reforçada, assegurando a continuidade dos cuidados necessários”, conforme consta.

Sesacre lançou uma nota pública nesta terça-feira (22) afirmando que segue atenta às necessidades e melhorias constantes nos serviços prestados à população / Foto: Cedida

Na resposta oficial, a Sesacre destacou que a unidade atua “dentro dos parâmetros técnicos exigidos para garantir a segurança e qualidade no atendimento”, e reafirmou o compromisso com a transparência, o diálogo e a melhoria constante nos serviços de saúde. “A unidade conta com uma equipe dedicada”, diz o documento assinado pela secretária adjunta de Saúde, Ana Cristina Moraes.

A manifestação ocorreu após denúncia do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), que afirmou ter flagrado a UCI do Hospital da Criança sem médicos de plantão na última quinta-feira (17). Segundo o sindicato, o setor estaria operando como uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que exige presença médica contínua, de acordo com a resolução 2271/2020 do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Além da falta de profissionais, o Sindmed relatou sobrecarga na enfermaria, ausência de escala médica, falta de isolamento na sala vermelha e precariedade na estrutura do antigo prédio do hospital, hoje vinculado à Maternidade Bárbara Heliodora. O sindicato afirma que todos os problemas já foram comunicados à gestão, e que os responsáveis devem ser responsabilizados por possível negligência.

Fonte: Contilnet

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