Em sua conta no X (ex-Twitter), a Human Rights Watch (HRW) condenou o atentado de Israel contra uma tenda de imprensa em Gaza no domingo (10/8) que matou os jornalistas da Al Jazeera Anas Al-Sharif, Mohammad Qreiqeh e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa.
“O assassinato descarado dos jornalistas palestinos, com outros quatro profissionais da mídia, destaca o perigo inimaginável que os jornalistas palestinos em Gaza enfrentam e o total desrespeito do exército israelense pela vida civil”, escreveu a HRW na segunda-feira (11/08).
Para a organização internacional que atua em defesa dos direitos humanos, “jornalistas nunca deveriam ser um alvo, mas as forças israelenses mataram dezenas, muitos deliberadamente”.
Em comunicado, o Exército de Israel confirmou a morte de Al-Sharif e o acusou de liderar uma célula do Hamas e “lançar ataques com foguetes contra civis israelenses e tropas”. O governo afirma ter provas do envolvimento do jornalista com o terrorismo.
“Enquanto Israel continua a proibir jornalistas de entrar em Gaza, os jornalistas palestinos desempenham um papel indispensável na documentação e na cobertura do extermínio de palestinos por Israel. Em vez de silenciar as vozes que relatam as atrocidades em Gaza, Israel deveria parar de cometê-las”, concluiu HRW.
Fonte: Metrópoles