Pablo Marçal lidera mentoria espiritual com cerca de 220 brasileiros em jornada pelo Egito, Jordânia e Israel

Pablo Marçal/Foto: Raul Luciano/Ato Press/Agência O Globo

O curso, divulgado nas redes sociais há dois meses, teve início no dia 18, cinco dias após o primeiro ataque de Tel Aviv ao Irã, que desencadeou o confronto de 12 dias entre os dois países.

De acordo com Marçal, o grupo foi o primeiro a entrar em Israel de ônibus nesta quarta-feira, logo após o cessar-fogo implementado na terça.

“Entramos em Israel com autorização do governo local. Não estamos violando nenhuma regra. Enquanto muita gente está paralisada pelo medo, nosso grupo de 220 pessoas foi o primeiro do mundo a pisar aqui nesse momento”, afirmou em nota.

“Fizemos o nosso próprio ‘Êxodo’, saímos do Egito, atravessamos o mar Vermelho, passamos pela Jordânia e agora estamos em Israel. Estamos dentro do ‘acordo de paz dos 12 dias’ e não estamos aqui por turismo, mas por propósito. Não temos data para voltar ao Brasil”, continuou.

Embora a propaganda online do curso indicasse uma duração de dez dias, com término previsto para o próximo sábado, nenhuma informação sobre o valor da viagem foi divulgada.

“Sobre segurança, estamos debaixo de uma proteção que não se compara a nenhum colete à prova de bala. Quem anda em missão não negocia com o medo. A guerra não nos assusta, nos posiciona. Quem vive para agradar manchete nunca vai mudar a história”, concluiu Marçal.

Desde outubro de 2023, o Itamaraty recomenda evitar viagens não essenciais à região, em razão da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, conforme alerta consular da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

Na semana anterior, cerca de 40 autoridades brasileiras, entre elas um governador e prefeitos, precisaram sair às pressas de Israel após o país ser alvo de um ataque de retaliação do Irã. A comitiva estava no país para participar de uma feira de tecnologia, a convite do governo israelense.

Em maio, Marçal passou a responder a um processo sob a acusação de ter colocado em risco a vida de pelo menos 32 pessoas durante uma expedição realizada em janeiro de 2022 ao Pico dos Marins, localizado em Piquete, interior de São Paulo. Seus advogados alegam que “se tratava de uma caminhada entre amigos, sem qualquer organização formal”.

Fonte: Contilnet

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