Pano de prato precisa ser lavado após cada uso, alerta biomédico

Foto colorida de pano prato no balcão da pia - Foto: Getty Images

Eles estão sempre à mão na cozinha e parecem inofensivos, mas os panos de prato podem se tornar grandes “vilões” da saúde doméstica. Segundo o biomédico Giovanni Monteiro Ribeiro, o pano de prato apresenta alto risco de contaminação microbiológica, especialmente quando usado para secar louças e utensílios.

“O ideal é lavar o pano após cada uso, mesmo em ambiente doméstico”, afirma o especialista. Isso porque o item costuma ficar úmido por longos períodos, em contato com resíduos de alimentos, gordura e células da pele — um cenário perfeito para a proliferação de microrganismos.

Esses microrganismos, ao entrarem novamente em contato com utensílios teoricamente limpos, podem causar desde intoxicações alimentares até infecções. Além disso, o pano pode funcionar como vetor de contaminação cruzada: ao tocar, por exemplo, utensílios usados para preparar carnes cruas e, depois, superfícies limpas, ele transfere os microrganismos de um local para outro.

Aprenda a higienizar os panos de prato de forma correta

Para evitar esses riscos, Ribeiro, que é professor do Centro Universitário UNICEPLAC e mestre em microbiologia e imunologia, recomenda a higienização com água sanitária: diluir uma colher de sopa do produto em um litro de água, mergulhar o pano por 10 minutos, enxaguar bem e deixar secar completamente. “Depois de seco, é possível reforçar a desinfecção passando o pano com ferro quente”, orienta.

Segundo o especialista, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já proíbe o uso de panos reutilizáveis em restaurantes. Na cidade de São Paulo, panos não descartáveis também estão vetados para secagem de utensílios em estabelecimentos comerciais.

Mas, em casa, a recomendação segue firme: usar o pano apenas uma vez, higienizá-lo corretamente e garantir que esteja completamente seco antes de reutilizar ou guardar. “É uma medida simples que pode fazer grande diferença na segurança alimentar da família”, conclui o biomédico.

Fonte: Metrópoles

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