O projeto social União Solidária, que atua na capital do estado do Acre, tem realizado ações para ajudar os afetados pela enchente no bairro Seis de Agosto. Entretanto, o grupo precisa de ajuda, tanto para custear os materiais necessários, como alimentos, água e ração para animais, quanto com mão de obra.
O nutricionista Robson Fadell é fundador e presidente da União Solidária, explicou como estão acontecendo as ações do grupo e falou sobre as dificuldades de continuar com as ações.
“Hoje (19) iríamos para o quarto dia, só que precisamos interromper as atividades por falta de recursos. Então no dia de ontem (18) a gente não tinha como atender devido a não ter insumos, não ter material para produzir as marmitas, os sacolões para produzir as marmitas, para não ter água mineral e tem muitas famílias lá dentro. A entrega lá é feita através de barco, porque não tem condições mais de entrar caminhando. A água está misturada com o esgoto. Algumas dessas famílias, a refeição que elas têm, é essa que o Projeto União leva ao final do dia. A água mineral que ele tem para consumir hoje é a nossa”, destacou.
Ele reforça ainda que algumas famílias têm alimentos, mas não conseguem cozinhar pois não tem mais água chegando às torneiras, ou, naquelas que têm acesso a água, o líquido está contaminado e não pode ser utilizado de maneira segura.
O presidente Fadell destaca ainda que é importante, para além das doações de dinheiro e insumos, a mão de obra, tanto para a produção das marmitas, como para sua entrega no bairro.
“Quero pedir que voluntários nos auxiliem, por mais que a água tenha reduzido, ainda existe um número significativo de famílias que estão alagadas e que precisam desse apoio”, destacou.
Fadell diz que as doações podem ser realizadas via pix, e que o grupo está aberto para contato, caso pessoas se interessem em ajudar de outras maneiras, através do perfil no Instagram (@uniaosolidaria_ac), assim como pelo WhatsApp: (68) 981224661
“Ainda tem muita família necessitando de auxílio de apoio nos projetos sociais. E esse ano é um ano que está sendo muito desafiador, porque como o rio foi subindo de forma gradativa e algumas famílias foram conseguindo ir para os abrigos, outras que têm suas casas mais altas optaram por permanecer, o número de famílias aumentou muito, porque tem muita família que não foi para o abrigo”, explica, dizendo que devido a permanência, mais pessoas precisam de ajuda nos bairros.
Vitor