Os trabalhadores irão se reunir nesta terça-feira (6), em frente à Prefeitura, para cobrar do prefeito Tião Bocalom o cumprimento das reivindicações da categoria, como o reajuste do piso do magistério, a aplicação do índice inflacionário aos demais funcionários, auxílio-alimentação para os efetivos, auxílio-saúde para os aposentados e a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Após a mobilização, o sindicato dará um prazo para que a Prefeitura abra diálogo com os servidores e apresente uma proposta. Caso o Executivo não atenda às demandas, a greve será oficialmente deflagrada.

“A gente deixa um dia para realizar a assembleia, para fazer o indicativo da greve, que é necessário para legalizar. Amanhã é o dia de paralisação, quando vamos marcar a data para deflagrar a greve. Aí, a gente delibera um dia para o início da greve, dando esse prazo para concluir a negociação”, explicou Rosana.

A reportagem procurou o vice-prefeito e secretário municipal de Educação de Rio Branco (Seme), Alysson Bestene, para saber qual o posicionamento da gestão diante da possibilidade de greve. O titular afirmou que está dialogando com a categoria.

“Estamos em diálogo com eles. Apresentamos algumas respostas. Hoje à tarde, inclusive, vou ouvi-los novamente para saber quais pontos ainda estão pendentes, porque já havíamos encaminhado algumas respostas sobre diversas pautas. Algumas são possíveis de resolver a curto prazo, outras a médio. Há questões que envolvem recursos financeiros, e precisamos entender a realidade atual dos gastos com pessoal. A princípio, não temos como fazer nenhum tipo de reposição que envolva recursos diretos, enquanto não tivermos clareza sobre essa situação. Devemos ter esse fechamento agora em maio, para então saber se é possível fazer algo ainda este ano”, concluiu.

Fonte: Contilnet