Thor robótico: Japão cria drone que é capaz de induzir e guiar raios

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Noite de trovoadas em Porto Alegre. Trovão, raio, relâmpago - Foto: Getty Images

Embora na aparência o NTT seja de um drone comum, tendo apenas algumas antenas extras adicionadas, na prática a fabricante do robozinho afirma que ele possui poderes semelhantes aos de divindades mitológicas, sendo  capaz de induzir e guiar raios.

O robô foi anunciado em 18 de abril pelo grupo japonês Nippon Telegraph and Telephone (NTT), e o uso de suas habilidades especiais não tem fins de destruição. Pelo contrário.

O drone foi criado para manter a segurança de pessoas, equipamentos e recursos que muitas vezes são destruídos pela queda de raios.

Um Thor robótico

A empresa afirma ter feito dois testes com sucesso até agora com a máquina. O robô funciona voando a uma altitude de aproximadamente 300 metros e carregando um fio condutor.

O diferencial é que o fio o liga a um interruptor que é acionado antes dos raios, e isso “aterra” eletricamente o drone com o solo, aumentando muito a intensidade de seus campos elétricos e a chance de ele induzir a rota de um raio vindo das nuvens carregadas.

Impactos do raio no drone

Quando finalmente um raio caiu, o drone foi capaz de fazer a eletricidade ir para a terra de forma segura. O equipamento não sofreu grandes avarias ao ser condutor dessa energia. “Apenas parte de sua proteção teve um derretimento parcial, mas ele continuou voando de forma estável”, afirmou a NTT em comunicado.

A proteção do drone foi feita com o uso de metais condutores que fazem a descarga elétrica passar por fora e não por dentro do robô, fenômeno chamado de gaiola de Faraday.

Além dos testes em chuvas reais, o drone passou por avaliações em laboratório e suportou descargas elétricas até cinco vezes mais potentes que a dos raios naturais.

E qual é o objetivo?

Mas todo esse investimento não é apenas para fazer apenas um para-raios mais maneiro. Este método indutor de raios, segundo especula a fabricante, pode criar tempestades previsíveis que permitiriam que se armazenasse energia elétrica.

Parece uma ótima ideia, mas, neste momento, é inteiramente teórica. As baterias para capturar quantidades tão grandes de energia e liberá-las lentamente em nossos sistemas de energia atuais ainda não existem.

Fonte: Metrópoles

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