Trump assina decreto que proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA

Em seu comunicado oficial, Trump justificou as novas restrições como parte de uma estratégia para reforçar a segurança do país/ Foto: Mandel NGAN / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou nesta quarta-feira (4) uma nova proclamação que estabelece severas restrições à entrada de cidadãos de 19 países, com base em critérios relacionados à segurança nacional, combate ao terrorismo e interesses da política externa norte-americana.

De acordo com a medida, cidadãos de 12 nações terão sua entrada totalmente bloqueada. Entre esses países estão Afeganistão, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Iêmen, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia e Haiti. Para outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — a entrada será permitida apenas sob condições específicas, configurando restrições parciais.

Apesar das limitações, a proclamação prevê algumas exceções. Estão isentos da medida residentes permanentes legais nos Estados Unidos, indivíduos com dupla cidadania que utilizem passaportes de países não listados e participantes de grandes eventos esportivos, como atletas e delegações envolvidas na Copa do Mundo.

Em seu comunicado oficial, Trump justificou as novas restrições como parte de uma estratégia para reforçar a segurança do país e pressionar governos estrangeiros a colaborarem com os padrões americanos de controle migratório. “Esta abordagem foi elaborada para incentivar a cooperação com os países em questão, reconhecendo as circunstâncias únicas de cada um deles”, afirmou.

O presidente também destacou que as medidas são essenciais para garantir a efetividade das leis de imigração e proteger os interesses nacionais. “As restrições e limitações impostas por esta proclamação são necessárias para obter a cooperação de governos estrangeiros, fazer cumprir nossas leis de imigração e promover outros objetivos importantes de política externa, segurança nacional e combate ao terrorismo”, declarou.

Segundo fontes da Casa Branca ouvidas pela CNN, a decisão vinha sendo considerada há algum tempo, mas ganhou urgência após um ataque antissemita ocorrido no último fim de semana no Colorado. No episódio, um imigrante egípcio em situação irregular feriu oito pessoas durante uma manifestação pró-Israel, o que teria motivado a aceleração da medida.

Fonte: Contilnet

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