Um vídeo enviado ao ContilNet mostra o desespero de uma mulher filmando os corpos que seriam das três vítimas de uma chacina no bairro Cidade do Povo, em Rio Branco.
As imagens registram os possíveis corpos de Lucas Freire da Silva, de 23 anos, Alexandro Costa da Silva, de 33 anos, vulgo “Pivete”, e Leandro (sobrenome não informado), ambos integravam a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois foram executados a tiros por membros da facção rival.
O crime aconteceu na Rua Frei Peregrino, na Quadra 20E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
O caso
Segundo informações de testemunhas, cerca de nove criminosos encapuzados e fortemente armados cercaram a casa. Em seguida, cinco deles arrombaram a porta enquanto gritavam que “era a polícia”. Dentro da residência, Alexandro e sua esposa Talia Silva, estavam deitados na cama, enquanto Lucas e Leandro dormiam na sala. Todos foram rendidos, e, logo depois, os criminosos começaram a disparar contra o trio, que, sem chance de reação, foi executado a sangue frio. Apenas a mulher foi poupada dos tiros e foi obrigada a se afastar do marido. Após as execuções, os criminosos saíram atirando para o alto e gritando o nome da facção Bonde dos 13.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. No entanto, quando os paramédicos chegaram, Lucas, Alexandro e Leandro já estavam mortos.
Policiais militares do 2º Batalhão estiveram na cena do crime, isolaram a área para os trabalhos da perícia e, em seguida, colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos autores do ataque, mas ninguém foi encontrado.
Após a conclusão da perícia, os corpos de Lucas, Alexandro e Leandro foram removidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos.
Segundo informações da polícia, a motivação do ataque pode estar relacionada à guerra entre facções criminosas. As vítimas faziam parte do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O caso está inicialmente sob investigação dos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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