Zelensky chega à cúpula da UE: “É ótimo que não estejamos sozinhos”

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante entrevista coletiva em Kiev • 27/08/2024 REUTERS/Valentyn Ogirenko

Os líderes da União Europeia (UE) se reúnem nesta quinta-feira (6/3) em Bruxelas, Bélgica, onde o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu o “forte apoio” dos líderes ao chegar à cúpula. Segundo ele, os líderes têm permanecido ao lado da Ucrânia desde o início da guerra.

Cúpula especial

Os líderes europeus chegaram nesta quinta-feira (6/3) em Bruxelas para discutir como arcar com o fortalecimento do bloco e apoio à Ucrânia, após corte dos Estados Unidos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa desta cúpula especial da UE.

Em Bruxelas, espera-se que os líderes europeus avancem nas discussões iniciadas em Londres, no último domingo. A trégua de um mês na guerra da Ucrânia, proposta pela França e Reino Unido, foi o principal resultado das conversas em Lancaster House. Agora, a proposta de Ursula von der Leyen está sobre a mesa.

Zelensky chegou à cúpula e agradeceu o apoio dos líderes, enfatizando a importância de “enviar um sinal forte ao povo ucraniano”.

“Somos muito gratos por não estarmos sozinhos. E não são apenas palavras. Nós sentimos isso. É muito importante que você [envie] um sinal forte ao povo ucraniano, aos guerreiros ucranianos, aos civis, a todas as nossas famílias. E é ótimo que não estejamos sozinhos”, discursou Zelensky.

Antes de chegar à reunião, Zelensky foi recebido pelo primeiro-ministro belga, Alexander De Wever. Em seguida, ele afirmou que foi discutida a “preparação de um plano europeu para alcançar uma paz justa”, além de investimentos no fornecimento de sistemas de artilharia e munição.

“Também discutimos a integração da Ucrânia na UE. Sou grato à Bélgica por seu apoio inabalável à Ucrânia”, informou o ucraniano na rede social X.

Pressão contra o bloco
Os líderes continuam a chegar para a reunião. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou que o encontro da UE tem como objetivo o apoio contínuo à Ucrânia, mas enfatizou a importância de manter boas relações com os EUA, de acordo com o jornal The Guardian.

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